Como comunicador que sou, o fato do Supremo ter votado sobre a formação em Jornalismo para exercer a profissão de jornalista me deixou intrigado, por ouvir vários amigos e ver vários outros pensando em transferir suas faculdades.
Apesar de que realmente não quero por em pauta se o jornalismo deve ser feito apenas por jornalistas ou etc etc… Acredito que uma decisão do Supremo, que causa tanto furor em todos, não foi tomada num bar com cervejotas e azeitonas.
Eu apenas me perguntei desde que soube do fato e de conhecer inúmeros amigos formados em jornalismo, se eles realmente pensaram que acima de Jornalismo eles são formados em Comunicação Social, mesma formação acadêmica que tenho, porém direcionada a publicidade e propaganda.
O fato é: um jornalista com conhecimentos técnicos em comunicação social é suficientemente capacitado para falar de medicina, causas virais por exemplo, ou apenas relatar os fatos? Um jornalista é capaz de falar de tecidos, moda, sytling, ou apenas relatar fatos?
Li um artido muito bacana (aqui) e tantos outros e em suma não vi ninguém falar: ” as faculdades acadêmcias de jornalismo”, ou então, “a formação academica em jornalismo começou”… então comunicadores que se prezem não devem estar muito atentos a esse corporativismo exigente de MTB, pois de que adianta ter a formação e não ser íntegro, verdadeiro e ético com a função comunicadora, que a meu ver, de novo, é superior a de jornalista.
Agora cuidado sim, pois tem muita gente formada que corre risco, por que tem muita gente sem formação boa por aí, e quem é bom de verdade, nem comentou a dicesão do Supremo.
Como dizem alguns amigos: Fica a dica!
João Drummond
24/06/2009
Quem crê que o diploma seja importante que corra atrás do seu e vá para o mercado em vez de ficar se lamentando. E já vai comer poeira de que já está com o pé na estrada (com e sem diploma).
Olha esta citação, (não é minha).
”
A excepcionalidade de que goza o jornalismo, dentre as instituições
democráticas, consiste em que seu poder não repousa num contrato social, numa delegação do povo por eleição ou por nomeação com diploma ou por voto de uma lei impondo normas. Para manter seu prestígio, e sua independência, a mídia precisa compenetrar-se de sua responsabilidade primordial: servir bem à população.
CLAUDE-JEAN BERTRAND, A Deontologia das Mídias. Tradução de
Leonor Loureiro. Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração, 1999, págs.
22-23.”